E não me bastam meias palavras ou um pensamento se quer... uma saída mirabolante.
Estou sem palavras, sem reação, sem sentidos ou imaginação...
É a mistura estranha que poucas vezes me deixou "em branco".
Agora eu sou os três macaquinhos. Estou cega, surda e muda. Ainda que temporariamente, mas estou.
Estou em branco, indecisa e meio confusa.
Meio envergonhada, meio estranha e meio ninguém.
Não é força, não é vontade, não é coragem e nem a falta de algum deles.
Apenas fui calada e posta em frente ao erro, de pensamento, digitação ou magoa.
É a falta do saber, a verdadeira ignorância e falta de senso.
"Mas como eu poderia saber?!" "Nunca lhe faltou cautela." "Mas não foi por mal." "De boas intenções o inferno esta cheio." "E de quê adianta ser severa no julgamento, se o leite já foi derramado?!" "Para que não haja próxima vez." "E qual a medida paliativa que tomaremos??" "Porque me deixa resolver tudo sozinha??" "Porque?? Ora, porque somos a mesma."
"Bem, pediremos desculpa, assumir o erro é o primeiro passo para a regeneração." "Você não fala assim." "Cale-se, você já ultrapassou todos os limites. Está proibida de interferir." "Mas..." "Mas nada."
Por: Amanda Vital
Estou sem palavras, sem reação, sem sentidos ou imaginação...
É a mistura estranha que poucas vezes me deixou "em branco".
Agora eu sou os três macaquinhos. Estou cega, surda e muda. Ainda que temporariamente, mas estou.
Estou em branco, indecisa e meio confusa.
Meio envergonhada, meio estranha e meio ninguém.
Não é força, não é vontade, não é coragem e nem a falta de algum deles.
Apenas fui calada e posta em frente ao erro, de pensamento, digitação ou magoa.
É a falta do saber, a verdadeira ignorância e falta de senso.
"Mas como eu poderia saber?!" "Nunca lhe faltou cautela." "Mas não foi por mal." "De boas intenções o inferno esta cheio." "E de quê adianta ser severa no julgamento, se o leite já foi derramado?!" "Para que não haja próxima vez." "E qual a medida paliativa que tomaremos??" "Porque me deixa resolver tudo sozinha??" "Porque?? Ora, porque somos a mesma."
"Bem, pediremos desculpa, assumir o erro é o primeiro passo para a regeneração." "Você não fala assim." "Cale-se, você já ultrapassou todos os limites. Está proibida de interferir." "Mas..." "Mas nada."
Por: Amanda Vital
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